segunda-feira, 28 de julho de 2014

YouTube afirma que brasileiros são maiores consumidores de vídeos no portal



A gerente de parcerias estratégicas do YouTube, Amy Singer, afirmou nesta sexta-feira em São Paulo que os brasileiros são os maiores consumidores de vídeos do canal na internet, o que mostra um fortalecimento do mercado online no país.

Durante o 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, Singer não detalhou a quantidade de acesso da população brasileira, mas revelou que o YouTube faz uploads de 100 horas de vídeo por minuto, o que tem ganhado mais força por causa de parcerias com canais informativos que hospedam seus conteúdos nele.

É o caso da empresa americana Vice Media, que criou o canal Vice News, um dos mais recentes meios jornalísticos não convencionais.

"Este novo canal está crescendo mais rapidamente, porque abarca um conceito de 'não barreiras, novos formatos e nova maneira de interagir com as pessoas", classificou Singer.

A gerente do canal líder global em vídeos de internet comentou ainda que existe interesse mundial em narrativas diferentes para conteúdos informativos, desde que sejam mais "próximas" e menos "editadas".

Além dela, representantes da Vice Media, que está formando uma equipe no Brasil, falaram sobre a força das plataformas digitais como ferramentas para criar novas narrativas para fatos noticiosos e histórias com a interação do público que está online.

"Acabou-se o foco em longos documentários, mas também não vamos competir com o imediatismo e fazer notícias em vídeos curtos. Nosso conteúdo é global e as pessoas nos ajudam a fazê-lo", contou o editor chefe da Vice, Jason Mojica, durante sua palestra.

Para Mojica, o público não é uma "entidade monolítica", mas quer experimentar informação por diversos canais, desde que seja verdadeira e com identidade.

Na era da 'Big Data' ou do grande processamento de dados dispostos na rede, outro representante do Vice News, Sterling Proffer, alertou que isso não deve gerir as decisões editoriais de uma empresa, já que servem apenas como parâmetros.

Para Proffer, vive-se um período de "Face News", em que especialmente o público jovem se informa através da timeline do Facebook, a rede social preferida dos brasileiros, e não dos jornais impressos e portais de empresas jornalísticas.

Com uma metáfora gastronômica, Proffer ressaltou que os internautas vivem em uma realidade de banquete farto, onde não precisam de garçons para servi-los, pois preferem montar seu próprio prato.

"As pessoas escolhem um buffet self-service de notícias, em que servem-se de uma coletânea de notícias de fontes diferentes", opinou.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Smartphone da Amazon não consegue impressionar analistas





Primeiro celular da empresa começa a ser vendido nos EUA nesta sexta-feira

Foto: Amazon / Divulgação

O smartphone da Amazon, o Fire Phone, tem recursos - como efeitos em 3D e scanner de objetos - que podem não ser o bastante para atrair usuários dos iPhones, da Apple, e do Galaxy S5, da Samsung, que têm preços similares, disseram analistas.

Entre os recursos de seu primeiro smartphone, a Amazon tem a "Perspectiva Dinâmica", quatro câmeras que rastreiam o rosto de um usuário e simulam um efeito 3D na tela.

O telefone também conta com um scanner chamado de "Firefly", que permite que usuários apontem o telefone para um objeto e sejam direcionados para a loja online da Amazon para comprá-lo.

Estes recursos, no entanto, não conseguiram impressionar quem analisou o celular, que será vendido nos Estados Unidos a partir desta sexta-feira.

Geoffrey Fowler, do Wall Street Journal, disse que o Fire Phone não consegue entregar recursos importantes que usuários querem em um smartphone - longa vida de bateria e a disponibilidade de aplicativos populares, como o YouTube e o Google Maps, do Google.

"O sucesso e o potencial do Fire Phone dependem do Firefly e do Perspectiva Dinâmica - tecnologias legais e que dependem de que desenvolvedores descubram maneiras melhores de usá-las", disse David Pierce, do The Verge. "Por enquanto, (as tecnologias) só resolvem um problema que ninguém tem", completou.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

RoboCup 2014 terá workshop de robótica e curso de programação de robôs Tecnologia




A organização da RoboCup 2014 confirmou duas novidades para a primeira edição brasileira do evento, que será realizada entre os dias 19 e 25 de julho, no Centro de Convenções “Poeta Ronaldo Cunha Lima”, em João Pesso. Pela primeira vez na história, a RoboCup irá promover, paralelamente à sua programação, o Workshop de Robótica e ainda a RoboParty, projeto desenvolvido pelos portugueses para ensinar a construir robôs móveis autônomos. 
 De acordo com a vice-coordenadora nacional da RoboCup 2014, Esther Luna Colombini, o Workshop de Robótica será realizado gratuitamente nos dias 22 e 23 de julho, com o objetivo de mostrar aos professores, gestores da educação e ao público em geral como os estudos e utilidades da robotização podem ser utilizados de forma pedagógica nas escolas. “Além das tradicionais competições, nós também precisamos enxergar a RoboCup como um evento de divulgação científica. 
Necessitamos mostrar ao público acadêmico, e principalmente à sociedade em geral, as possibilidades de aplicação da robótica nos mais diversos campos de atuação. Pois a quantidade de empresas que vão surgir para atuar nesse mercado é bastante promissora”, acrescentou a gestora do evento. Outra novidade desta edição será a RoboParty. 
A proposta já é desenvolvida em Portugal, mas essa será a primeira vez na história que as atividades serão realizadas dentro da programação da RoboCup. 
O projeto visa promover uma curta formação na programação de robôs e construção mecânica e dar início a uma competição entre os participantes. 
As disputas irão ocorrer com a participação de 50 equipes, cada uma delas formadas por três alunos e um professor, como acontece no país lusitano. “A robótica é uma forma lúdica de atrair crianças e adolescentes para ingressar nos vários segmentos da Engenharia, pois o Brasil especificamente precisa de mão de obra qualificada nessa área de produção científica. 
Segundo números das agências internacionais de robótica, esse é o mercado que mais cresce mundialmente, ao lado do mercado da Música Digital. Por isso, precisamos atrair novos públicos para ampliar e incentivar as mais variadas pesquisas e projetos”, complementou Esther Colombini. Durante o RoboCup 2014 também serão promovidas palestras de grandes empresas e pesquisadores, entre os dias 20 e 24 de julho. A agenda completa deverá ser divulgada na próxima semana. Segundo os dados cadastrais registrados até agora, 43 países já confirmaram presença no evento. 

As inscrições para os times seguem até esta terça-feira (24), enquanto o cadastro para participantes de forma individual pode ser realizado até a data do evento.


 Outras informações podem ser obtidas através do e-mail contato@robocup.org.br ou no próprio site do evento no endereço: http://www.robocup.org.br

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Baidu se prepara para lançar buscador no Brasil

Segundo Yan Di, diretor-geral da companhia chinesa, serviço chegará ao mercado brasileiro com vantagem competitiva sobre o Google, líder no país


Renata Honorato
Interface do site chinês Baidu
Interface do site chinês Baidu (Ren Weihong/AP)
O Baidu se prepara para lançar seu serviço de buscas ainda em 2014. "Já está tudo pronto em termos de tecnologia e posso dizer que o nosso motor de buscas é superior ao Google", diz Yan Di, diretor-geral da empresa chinesa no Brasil, principal concorrente global do Google. "Neste ano, vamos consolidar a marca no Brasil e lançar a nossa busca em português", afirmou, em entrevista ao site de VEJA. 
A busca é o principal serviço da companhia, que instalou escritório no Brasil no final do ano passado. Fundada em 2000, ela tem 80% do mercado de buscas na China. A decisão de investir em outros países, de acordo com Di, foi um movimento natural. "Não temos o costume de viver em uma zona de conforto. Filosofia chinesa. É por isso que passamos a olhar para novos mercados", explica o executivo, único chinês na operação brasileira.
O processo de internacionalização começou pelo Japão e, depois, outras nações asiáticas. O Brasil é a primeira experiência latino-americana. "Primeiro apostamos em mercados como o japonês em que o comportamento do usuário é similar. Expandimos para o mundo árabe e agora estamos na América Latina", explica o diretor. Conhecer o público e a forma como ele interage na rede é um desafio para os chineses. Isso explica porque a companhia lançou no país alguns produtos on-line antes de disponibilizar a busca. 
Em novembro, o Baidu lançou quatro produtos no Brasil: o Hao123, um catálogo de links para usuários novatos de internet; o PC Faster, um serviço que analisa o computador e melhora o desempenho da máquina; um antivírus e um navegador. O objetivo foi analisar o padrão de comportamento das pessoas para, finalmente, estrear no país o buscador. Pressa não é uma palavra do dicionário do Baidu: "A paciência chinesa nos permite aprender tudo sobre um país antes de lançar um produto por lá", diz Di ao justificar os meses entre o desembarque e o lançamento do carro-chefe.

Concorrência — Para ganhar espaço no Brasil, onde o Google domina 95% do mercado de buscas, as fichas para conquistar o usuário local estão na inteligência artificial da plataforma, que permite às pessoas realizar buscas contextualizadas. "Se você escrever no campo de busca São Paulo Rio, o sistema é capaz de prever que o usuário está atrás de passagens aéreas entre as duas capitais. Uma tabela com preços de diferentes companhias é exibida sem que seja preciso dar nenhum clique", explica. O mesmo ocorre quando alguém busca por um cantor ou ator. Em vez de uma lista de links, o usuário escuta músicas ou assiste a trailer de filmes - tudo incorporado à interface do buscador. É o que promete o Baidu. Veremos. 
A busca contextualizada é o segredo para a empresa ganhar dinheiro com propaganda no Brasil. "Publicidade on-line é uma mina de ouro. O Google está por aqui porque fatura mais de 1 bilhão de dólares com publicidade. Ou seja, 50% de todo o dinheiro investido em propaganda na internet brasileira", diz o diretor. Até 2016, explica Di, esse montante vai dobrar e é por isso que o mercado tem muito potencial.
Na China, o Baidu já superou a CCTV, uma espécie de "Globo chinesa", em termos de publicidade. "O cenário se inverteu na China e aqui vai ocorrer o mesmo. Por lá, a publicidade on-line já é maior do que a convencional", diz o executivo. Mobilidade também é uma prioridade para o Baidu, que ano passado comprou a companhia chinesa de desenvolvimento de aplicativos 91 Wireless por 1,9 bilhão de dólares. "Cerca de 168 milhões de smartphones serão vendidos no Brasil até 2016. Isso significa que até a Olímpiada todo mundo vai ter um aparelho — sua bisavó, seu avô ou sua mãe", ressalta o diretor. "Essa é uma grande oportunidade no país."

A operação brasileira ainda está na fase de ganhar corpo, com pouco mais de quinze funcionários. Mesmo assim, a empresa já planeja a expansão para outros países da América Latina. Argentina, Chile e México, consideradas as economias mais fortes da região, estão na mira do gigante chinês. É no Brasil, contudo, que ficará a sede da companhia. "Existem muitos talentos por aqui. É por isso que decidimos recrutar um estagiário na Campus Party. Ele será mandado para a China e, dependendo do seu desempenho, será contratado pelo Baidu", adianta Din.
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