quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Saiba quais são os componentes de um disco rígido e como ele funciona



Apesar do HD ficar muitas vezes em segundo plano, ele é o responsável por uma das partes mais importantes do seu computador: o armazenamento de todos os seus arquivos e softwares. Também conhecido como disco rígido, o componente possui diferentes capacidades de armazenamento, que podem ir desde 500GB até 8 TB.





O disco rígido funciona como uma balança, ou seja, não importa o que está sendo salvo, mas o seu tamanho. Para entender qual a sua necessidade, a Seagate, por exemplo, uma fabricante de HDs internos e externos, disponibiliza uma tabela comparativa de até 2 TB dos modelos mais comuns no mercado:
Confira quanto cabe em cada disco rígido (Foto: Divulgação / Seagate)Confira quanto cabe em cada disco rígido (Foto: Divulgação/Seagate)
Porém, a velocidade de um disco rígido não depende somente do seu tamanho. É importante entender o conceito de Rotações por Minuto (RPM), uma unidade de frequência que conta o número de rotações completas por minuto em volta de um eixo fixo. Ou seja, quanto maior for o número de RPM, mais rápido será seu HD. Entre os principais modelos de HD no mercado, o mais o comum são entre 5.000 e 7.000 RPM.
Discos rígidos dependem de RPM para serem rápidos (Foto: Divulgação / Seagate)Discos rígidos dependem de RPM para serem rápidos (Foto: Divulgação/Seagate)
A rotação faz com que o disco rígido necessite ser plano, pois qualquer diferença em sua superfície pode prejudicar a rotação. Por isso, o HD é feito de discos magnéticos chamados platters, que têm duas camadas: a primeira é chamada de substrato (feita, normalmente, de alumínio) e a segunda de material magnético, aplicada nos dois lados do substrato. É esse material que permite a gravação de dados.
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Os platters são, posteriormente, montados em um eixo de alumínio sólido o bastante para que não haja vibração dos discos, ainda que em altas velocidades. A maioria dos HDs disponíveis tem múltiplos discos de gravação e leitura.
Western Digital é uma das empresas que fabricam HDs no Brasil (Foto: Divulgação / Western Digital)Western Digital é uma das empresas que fabricam HDs no Brasil (Foto: Divulgação/Western Digital)
A performance de um disco rígido pode ser melhorada com a desfragmentação de disco. A ação é necessária pois conforme o usuário salva, modifica ou apaga um arquivo, as mudanças ocorrem em lugares diferentes do disco, criando uma “bagunça”. A desfragmentação organiza os arquivos, deixando o computador mais rápido.HDs externos já fazem parte da vida de quem precisa de mais espaço (Foto: Divulgação / Samsung)HDs externos já fazem parte da vida de quem precisa de mais espaço (Foto: Divulgação/Samsung)


Para aumentar a capacidade de armazenamento dos usuários, já está no mercado há algum tempo a opção de disco rígido externo. Ele funciona da mesma maneira que o componente interno do seu computador, porém com a vantagem da portabilidade, como um pen drive com maior tamanho.


No Brasil, as principais marcas que vendem discos rígidos são a Seagate, Samsung e Western Digital. HDs internos e HDs externos se encontram em uma faixa de preço ampla, variando de acordo com capacidade, desempenho e fabricante.

Programa de espionagem vazado por Snowden está ligado a ações de inteligência em muitos países


Um programa usado por espiões britânicos e norte-americanos para gravar teclas digitadas era parte de sofisticadas operações de acesso ilegal a computadores em mais de uma dúzia de países, disseram especialistas em segurança, após o ex-prestador de serviço da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) Edward Snowden supostamente ter vazado o código base do programa.

Na terça-feira, pesquisadores da empresa de software de segurança Kaspersky Lab disseram que boa parte do código, publicado este mês pela revista alemã Spiegel combina com o que anteriormente foi encontrado em máquinas infectadas pela plataforma maliciosa Regin, um grande conjunto de ferramentas de espionagem vazado em novembro.

O pesquisador Costin Raiu, da Kaspersky, afirmou que o programa de gravação de teclas digitadas, chamado Qwerty, só funcionaria com a plataforma Regin, e que aparentemente espiões de vários países ocidentais estiveram usando Regin ao longo de uma década.

"Vários grupos invasores estão usando a plataforma Regin, o que é uma conclusão nova para nós", disse Raiu à Reuters.

A Spiegel e outras publicações informaram anteriormente que o Regin tinha sido utilizado na pirataria do provedor de telecomunicações belga Belgacom, que, de acordo com dados fornecidos por Snowden, foi atacado para permitir a espionagem em telefones móveis na Europa.

No geral, o software malicioso foi descoberto em mais de duas dúzias de sites em 14 países, incluindo a Rússia, Índia, Alemanha e Brasil. Os alvos incluíam agências governamentais, instituições financeiras e organismos multilaterais.

A NSA não respondeu a um pedido de comentários. Depois de revelações anteriores de Snowden, a agência tem evitado abordar operações específicas, mas disse que atua em conformidade com a lei dos EUA, que permite a vigilância ampla no exterior.

As novas descobertas sugerem que o Regin era uma plataforma para as operações compartilhadas entre o chamado Cinco Olhos: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

No seu relatório de Novembro sobre o Regin, a empresa de antivírus Symantec Corp US disse que ele estava extraordinariamente bem disfarçado, e que, mesmo quando encontrados vestígios, era difícil saber o propósito. Como alguns outros programas de espionagem de primeira linha, o Regin tem diferentes módulos que podem ser instalados para alcançar diferentes objetivos.

A Symantec disse ter encontrado vítimas no setor de telecomunicações, bem como empresas de energia, companhias aéreas e de pesquisa.

Documentos de Snowden mostram que Canadá espiona Brasil e outros países





A agência de espionagem eletrônica canadense tem interceptado e analisado dados de mais de 15 milhões de downloads de arquivos por dia como parte de um programa de vigilância global que inclui o Brasil, de acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira.

Além do Brasil, o programa de vigilância, apelidado de Levitation (Levitação), inclui países aliados e parceiros comerciais do Canadá como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha e Portugal, disseram a reportagem da CBC News e o jornalista Glenn Greenwald.

A iniciativa de espionagem foi revelada em 2012 em documentos obtidos pelo delator norte-americano Edward Snowden. É a primeira revelação dos documentos de Snowden a mostrar que o Canadá lançou seu próprio programa global de vigilância na Internet.

A CBC disse que o programa de vigilância Communications Security Establishment (CSE) detectou para a agência 350 "eventos de download interessantes" a cada mês.

O CSE é um órgão secreto, que assim como a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), monitora comunicação eletrônica e ajuda a proteger cidadãos canadenses ou corporações canadenses.

Entre suas principais iniciativas, o programa de espionagem descobriu um vídeo de um refém alemão e um documento que revelou a estratégia de um braço da Al-Qaeda no norte da África, disse a CBC.

Os documentos de Snowden mostram que a agência analisou de 10 milhões a 15 milhões de uploads por dia de vídeos, músicas e outros arquivos em mais de 102 sites de compartilhamento.

O Canadá faz parte da rede de inteligência formada também por EUA, Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia.

Os documentos devem gerar mais perguntas sobre o CSE, que enfrentou no passado acusações de interceptar de maneira imprópria ligações e e-mails de cidadãos canadenses.

Em comunicado, a organização OpenMedia.ca disse que o "CSE está claramente espionando as atividades online privadas de milhões de pessoas inocentes, incluindo canadenses, apesar de o governo ter dito o contrário".

Em novembro de 2013, a CBC citou outros documentos de Snowden mostrando que o Canadá permitiu que a NSA conduzisse vigilância em massa durante a cúpula do G20 em Toronto em 2010.

O CSE não estava imediatamente disponível para comentar.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

iPhone: Snowden denuncia software secreto usado como espião

 




Edward Snowden, o ex-administrador de sistemas conhecido por ter divulgado centenas de documentos da Agência Nacional de Segurança (NSA) norte-americana, nunca usa um iPhone porque garante que os smartphones da Apple têm um software secreto que pode ser utilizado para espiar os seus utilizadores.

De acordo com Anatoly Kucherena, advogada de Snowden, “Edward nunca usa um iPhone”, preferindo utilizar “um telemóvel simples”. Segundo o Independent, Kucherena explicou à agência noticiosa russa RIA Novosti que os iPhones têm um “software especial”, que pode ser ativado por controlo remoto e sem o utilizador ter de premir qualquer botão. “É por isso, por razões de segurança, que ele se recusa a usar este telefone”, afirmou.

A Apple foi uma das primeiras empresas a ser acusada de participar no projeto PRISM, na sequência da divulgação de centenas de documentos por Snowden, relembra o Apple Insider. De acordo com site, o PRISM tratava-se de um programa de recolha de dados pessoais, que permitiam aos analistas da NSA rastrear o movimento de determinadas pessoas. A empresa negou o envolvimento, afirmando que “nunca tínhamos ouvido falar do PRISM” e que “não damos ao governo acesso direto aos nossos servidores”.

A empresa tem vindo a introduzir novas medidas de segurança que pretendem garantir a privacidade dos seus utilizadores. Mais recentemente, a Apple reconfigurou o sistema operativo iOS 8 para que este seja capaz de impedir o acesso da polícia aos dados pessoais dos seus clientes. Contudo, continuam a surgir notícias sobre a falta de segurança dos produtos da empresa, e Snowden não é o único que se recusa a utilizar um iPhone.

Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos da América, já afirmou não estar autorizado a usar um iPhone “por medidas de segurança”. De acordo com o Guardian, o Presidente foi aconselhado a não usar smartphones da Apple por estes não serem seguros o suficiente.
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